5G e Saúde

5G e Saúde

5G: O Principal

É importante entender as tecnologias que possibilitam a 5G para esclarecer efetivamente problemas de saúde comuns.

Vamos detalhar a próxima geração de redes móveis:

5G New Radio (NR)

5G NR é uma tecnologia de acesso por rádio desenvolvida pela 3GPP para redes móveis 5G. Está sendo considerada como o padrão sem fio global unificado da próxima geração devido a sua interface aérea sem fio capaz de oferecer experiências de banda larga móvel mais rápidas e responsivas.

Esse sistema difere da 4G LTE, pois a 5G pode englobar uma variedade muito maior de diferentes bandas de espectro de rádio. No entanto, também operará no espectro usado para 4G LTE.

Além disso, a 5G NR realiza transmissões de forma muito mais eficiente possibilitando uma maior economia de energia.

Espectro

5G abre as portas para ondas de rádio de banda alta (acima de 20 GHz), podendo ainda ser funcional em qualquer frequência que tenha sido aprovada pelos órgãos reguladores.

A banda baixa opera em frequências inferiores a 1 GHz e abrange grandes distâncias. As frequências mais antigas de celular e TV ainda estão sendo usadas pela 4G.

A banda média está na faixa de 1 a 10 GHz e engloba as mais modernas frequências móveis além do Wi-Fi. As torres de rede têm um alcance médio e transportam a maior parte do tráfego 5G de hoje.

A banda alta, conhecida como onda milimétrica, funciona na faixa de 20 a 100 GHz e será uma peça fundamental para capacitar a 5G a fornecer aplicações ao consumidor.

Perguntas frequentes

Informe-se aqui

Nos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC) ajuda a gerenciar o espectro do país. Em dezembro de 2019, reafirmou as regras existentes que regem a exposição à radiofrequência (RF) de comunicações sem fio – por unanimidade e de forma bipartidária.

“Assim, mesmo que dispositivos certificados ou autorizados de outra maneira produzam níveis de exposição à RF acima dos limites estabelecidos pela Comissão em uso normal, essa exposição ainda estaria bem abaixo dos níveis considerados perigosos e, portanto, os telefones vendidos legalmente nos Estados Unidos não representam riscos à saúde. “

Comissão Federal de Comunicações dos EUA

Os rádios 5G usarão o espectro de ondas milimétricas, que já foram extensivamente pesquisadas, estudadas e são utilizadas há anos em vários setores.

Centenas de estudos independentes de agências internacionais indicaram que não houve efeito negativo à saúde causados ​​por ondas de rádio emitidas por telefones celulares e estações base que cumprem os limites internacionais.

De acordo com a FDA e a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre outras organizações, até o momento, as evidências científicas não apontam de forma efetiva a correlação de exposição à energia de radiofrequência de dispositivos móveis com problemas de saúde conhecidos.

Fonte: Comissão Federal de Comunicações

A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Scientific Committee on Emerging and Newly Identified Health Risks (SCENIHR) da União Europeia e a International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP) concluíram que a exposição relacionada às redes sem fio e ao seu uso não acarreta efeitos adversos à saúde pública se estiver abaixo dos limites recomendados pela ICNIRP.

Em março de 2020, o ICNIRP emitiu diretrizes atualizadas sobre a segurança de dispositivos que usam frequências de espectro aprovadas para 5G, afirmando: “O mais importante para as pessoas terem em mente é que as tecnologias 5G não poderão causar danos enquanto essas novas diretrizes forem seguidas. “

Fonte: International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP)

Não. A radiação não ionizante usada pelos dispositivos 4G LTE e 5G sem fio comerciais não demonstrou causar câncer em humanos.

De acordo com a American Cancer Society, “algumas pessoas expressaram preocupação de que viver, trabalhar ou ir à escola perto de uma torre de celular possa aumentar o risco de câncer ou outros problemas de saúde. Atualmente, há muito pouca evidência para apoiar essa ideia. ”

Fonte: American Cancer Society

Especificamente, para as faixas de frequência 5G, a OMS lista aproximadamente 350 estudos sobre pesquisas relacionadas à saúde da mmWave EMF, de acordo com a União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Fonte: União Internacional das Telecomunicações (UIT), maio de 2019

A radiação está presente à nossa volta parte de fontes naturais e artificiais, e possui duas variações: radiação ionizante e não ionizante.

A radiação ionizante é uma forma de energia que age removendo elétrons de átomos e moléculas de materiais que incluem ar, água e tecido vivo. A radiação ionizante pode se propagar sem ser vista e passar por esses materiais.

Ao contrário dos raios X e de outras formas de radiação ionizante, a radiação não ionizante não possui energia suficiente para remover elétrons dos átomos e moléculas. A radiação não ionizante pode aquecer substâncias.

Estamos expostos a baixos níveis de radiação não ionizante todos os dias. A exposição direta e em grande intensidade de radiação não ionizante pode resultar em danos ao tecido vivo devido ao calor. Isso não é comum e é uma preocupação dirigida a pessoas que trabalham em locais com grandes fontes de dispositivos e instrumentos de radiação não ionizante.

Fonte: CDC

Nos EUA, várias agências federais monitoram constantemente as pesquisas e atualizam as regulações relacionadas à saúde e à comunicação sem fio, incluindo a Federal Communications Commission, Centers for Disease Control & Prevention, National Institutes of Health, e a Food & Drug Administration.

Em dezembro de 2019, a FCC reafirmou novamente – de forma unânime e bipartidária – esses padrões de segurança.

Fonte: Wireless Health Facts (CTIA)